sábado, 13 de setembro de 2025

Se a morte for um cara bonito que parece que saiu de um Dating Sim, acho que não me importo em ficar com ele. Analisando "O Abismo de Celina" por Ariani Castelo, porque obsessão

 "O Abismo de Celina" por Ariani Castelo

Aproveitando o dia de hoje, estarei postando minha  segunda  review de livro, queremos palmas por eu mostrar serviço palmaspalmaspalmaspalmas.

Brincadeirinhas a parte, eu venho aqui contar para vocês sobre um dos meus livros favoritos, o qual eu li este verão durante minhas férias. Eu comprei o livro pois estava bem atoa e: a) queria muito jogar um dating sim (jogo de romance) em meu computador, chamado A Date With Death (ADWD), porém estava sem o computador; b) eu tinha começado a jogar LaDS, e o cara na capa me lembrava de um personagem do jogo, o Sylus, o que me fez pegar o livro, ler a sinopse (tinha que garantir que eu não chegaria em casa com um hot em mãos) e decidir comprar o livro.

Sigamos a história:

Uma jovem chamada Celina se vê acordando em um mundo escuro, frio e vazio, cheio de pessoas deitadas no chão; o tempo passa e as pessoas começam a acordar, todos estão perdidos e juntos naquele lugar desconhecido. Ela acaba conhecendo uma moça chamada Kaira, a qual empresta o casaco para Celina conseguir esconder suas cicatrizes enormes de queimaduras provenientes do seu acidente; as pessoas começam a conversar, tentando entender onde estão e arrumando leves confusões até que são interrompidas por um cara que, finalmente explica onde estão. O Cara diz ser a propria morte, e deixa claro que todos ali estão mortinhos da silva e, para piorar, que para que essas pessoas fossem para o céu, eles teriam de jogar e vencer TRÊS JOGOS, tal qual a Morte do filme "Bill e Ted" (eu fiz a marcação no livro) ou como ujma espécie de "Jogos Vorazes". O Morte deixa claro que os perdedores ficariam presos no reino dele como uma espécie de fantasma ou alma errante, o que aterroriza os recém-mortos e os força a fazerem de tudo para sobreviverem.

Logo no primeiro desafio, O Morte demonstra possuir um artefato chamado de "O Orbe de Cronos", o qual tem a habilidade de voltar no tempo, e ele o usa para sumonar todos ao fim deste desafio; a cada vitória, os desafios ficam piores e mais difíceis, indo desde um desafio de olhar para si, passando para um desafio que colocava todos uns contra os outros em uma disputa armada, chegando, assim, com interrupção de um belo baile e muitas cenas da Celina e do Morte (o qual se chama, na real Odilon), culminando no último desafio, o qual seria


Enganar a Morte.


 Porque ela é a protagonista e é muito boa, Celina vence todos os jogos, enfrentando seu passado (como a sua morte em um incêndio, seu amor por pintura, a vida que vivia, a morte de seu pai) ao mesmo tempo em que se embrenha em um perigoso romance com Odilon, o qual esconde muito mais segredos do que qualquer um de nós poderia se quer pensar

No final, descobrimos que Celina não tinha ganhado apenas uma vez mas sim NOVENTA E NOVE / NEUNUNDNEUNTSSIG / NINETY-NINE / 99 vezes, e o próprio Odilon estava a  prendendo naquele limbo, tentando fazer dele  melhor para que ela fique, e ela nunca escolhe ficar com ele, então ele usa o Olho de Cronos e mais uma vez reverte o tempo, a puxando para mais uma vez tentar tê-la, porém, desta vez, dando a ela todas as memórias de todas as suas vitórias, para tentar mais uma vez.


O livro é contado em primeira pessoa, e é bem mais focado na  própria Celina, nela tentando sobreviver e fazendo de tudo para ir ao céu e finalmente descansar, entender o lugar em que ela se encontra, lidar com o luto de ter perdido o pai e a mão, em instancias diferentes, de nunca ter conseguido "viver" por conta da depressão de sua mãe depois da morte do pai de Celina (as cenas dela feliz com a família, na infância e suas memorias me fizeram chorar rios). Este livro conta uma história de luto, negligencia de sua vida pelos outros, a tênue linha entre amor e obsessão, relações interpessoais, etc... de uma maneira bem  fluida sem simplificar os assuntos, e a protagonista não é tão coitadinha da coitadolãndia, e sim uma mulher muito forte que passou por uma vida difícil.

Agora, sobre mais de minha opinião: O Odilon NUNCA NUNQUINHA JAMAIS iria passar pelos problemas de eu  não querer ficar com ele, já que, desde que ele abrisse a boca dele eu teria escalado o trono e estaria parada ao lado dele implorando para ali permanecer. Tá maluco? eu corro suuuuuuuuuuper devagar, prefiro meu passado enterrado a sete pés do chão, e a única coisa que me salva é minha oratória, mas meeeeh pra que? Se a Celina não queria, eu quero e marco meu ponto de que estaria ao lado dele

Desde que eu acordasse e o visse.

Pois: se eu  quisesse  estar ali, ele nunca chegaria na fronteira da obsessão. VIVA O CONSENTIMENTO!!!!

Zoeiras e opiniões a parte, eu entendo a Celina (apenas após a descoberta), eu também não iria querer ser forçada a ficar em um lugar e a passar pelos mesmos desafios tantas vezes, tanto que eu me pergunto, "O que ele faria se ela morresse?" eu acredito que ele iria reverter o tempo ou deixa-la ali, mesmo como uma alma meio errante, mesmo que eu ache que a primeira hipótese (mau uso da palavra hipótese) pareça mais correta. 

Enfim, Isto é um grande Dark romace, só que bem escrito e com uma protagonista menos planta.


EM SUMA: LEIAM O LIVRO!! É NACIONAL E MUUUUUUUUUUUUUUUITO BOMMMMMM!!


That's all for today, folks!! 



Beijinhossssssssssssssssssssssssssssss, Dorothea

Anatomia, o livro de romance e não o livro de anatomia. Uma análise de "Anatomia, uma história de amor" por Dana Schwartz

 "Anatomia, Uma história de amor" - Dana Schwartz

Na última review de livro, eu mencionei que eu tinha lido um livro que tinha  AMADO,  o dito livro é este aqui.

  Bom, este livro conta a história de uma moça chamada Hazel Sinnett, uma aristocrata (eu tive que rescrever essa palavra cinco vezes) de Edimburgo, na Escócia, que é apaixonada por medicina e cirurgia, tanto que ela queria ser cirurgiã, ela gastava todo o seu tempo lendo livros e se preparando para entrar em um curso de medicina etreeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeemamente bom e famoso na cidade. O problema nasceu em que ela é uma mulher em 1700 e caramba, logo, um total de 0 pessoas apoiava ela, assim, Hazel teve de se fingir de homem, se disfarçando com as roupas do falecido irmão mias velho, para entrar nas aulas do renomadíssimo Dr. Beecham, afim de, um dia, conseguir estudar na  Academia Real de Medicina. Porém, ir as aulas não é o suficiente para que nossa heroína conseguir entrar na academia, ela precisa, além de fugir de sua mãe hipocondríaca, da peste desconhecida que assola Edimburgo e de seu primo/noivo, de cadáveres, afinal, como ela conseguiria se tornar cirurgiã se não conhecer a anatomia de um humano? Assim, senhorita Hazel se encontra com o roubador de túmulos Jack Currier, por quem ela começa, ao longo da história, nutrir um romance, o qual ele corresponde.

  Estes dois, ao longo da história, começam a trabalhar juntos como investigadores, pois, muitas pessoas, principalmente jovens de classes mais baixas, estão sumindo e morrendo, enquanto os ricos estão... fazendo cirurgias? muito estranho... 

  Bem, no fim descobrimos que o incrível Dr. Beecham, um cirurgião renomadíssimo e a única pessoa além do Jack que apoia Hazel, vem aumentando a sua própria vida por meio de cirurgias nas quais ele troca seus órgãos por de pessoas mais jovens, e seguindo o mesmo procedimento com ricos aristocratas, afim de ganhar dinheiro.

Vindo agora para minha humildíssima opiniâo e visão sobre o livro, temos... 

FINALMENTE ALGUM LIVRO, ALGUMA OBRA REPRESENTA ESTA CLASSE TÃO OPRIMIDA, NÓS OS CIENTISTAS LOUCOS E MÉDICOS ANTIÉTICOS.

JURO. Eu amoamoamoamoamoamoamo cientistas loucos, e, raramente acho livros, principalmente livros de romance, com personagens assim, e ainda mais com personagens assim BONS. Dr.Beecham tem convicções, razões e uma personalidade própria e bem feita, assim, ele é um homeme charmoso, educado, apoia a protagonista, quer ajudar as pessoas, ao mesmo tempo em que ele estava matando e sequestrando pobres. Ao contrário do idiota do Vicktor Frankenstein (todo meu ódio a você), Dr. Beecham tem, além de ensino superior e curso de medicina, orgulho do que faz, e um cientista EXTREMAMENTE BEM ESCRITO (e lindooooooooooo fazendo suas cirurgias, como o livro deixa bem claro em umas três ou quatro vezes).

Fora o meu amado Beecham, toda a história da protagonista, a construção da sociedade extremamente machista, as pressões da família e dos demais nobres para que ela largue seus sonhos e case. Nada contra casamentos, eu realmente amo a ideia de me casar, mas, cara, largar seus sonhos? Nunca ninguém deveria fazer isto por nada e nem ninguém. Além disto, o noivo dela, o qual também é o PRIMO DELA DE PRIMEIRO GRAU, não só não a apoia, como também faz CHACOTA do sonho dela! Eu estava, desde o início, torcendo para esse idiota morrer, infelizmente ele não morre, mas ela também não se casa com ele YAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAY!!! Toda essa pressão e toda esta sociedade que ela vive sobre, fazem com que ela quase queira desistir do seu sonho, ou que pense que isto não dará futuro, porém, quando começa a tratar pacientes, prova a si que é boa, nunca desistindo dos seus sonhos.

Em uma escala de coitadinha, eu daria o nível 4/10, ou seja pouquíssimo coitadinha.


Enfim, enfim, é isto, pois não tenho mais o que falar sem dar spoiler para vocês, por favor leiam, este livro é MARAVILHOSO, estou ansiosíssima para ler o segundo volume e contar para vocês.


Beijinhoss, Dorothea <33

Se a morte for um cara bonito que parece que saiu de um Dating Sim, acho que não me importo em ficar com ele. Analisando "O Abismo de Celina" por Ariani Castelo, porque obsessão

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